Ao contrário do que muitos previram, a vencedora da Maratona de San Sebastián, em Espanha, não foi uma africana, mas a portuguesa Susana Cunha.
Todos acreditavam que a vencedora da Maratona de San Sebastián saíria do trio Worku Boku (Etiópia) e Jemutai e Kepkorir (ambas do Quénia), numa prova que contou com lebres masculinas tendo em vista um tempo final de acordo com o historial da rpva.
No entanto, eis que surgiu uma europeia, concretamente Susana Cunha. Ao não ser uma das favoritas, a verdade é que as africanas jamais acreditaram que a portuguesa conseguiria manter o ritmo pretendido pelos organizadores da prova, já que correu sozinha por diversos quilómetros.
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No entanto, Susana Cunha não cedeu, resistiu a fadiga e acabou por vencer a Maratona de San Sebastián, com a meta no mini-estádio de Anoeta, ao lado do novo estádio da Real Sociedad. A portuguesa alcançou o tempo de 2h39m09, um tempo bastante longe do recorde da corrida, de Ana Isabel Alonso, de 2h26m61, há 24 anos, melhor tempo do país na categoria feminina.
Na prova masculina, o vencedor foi o favorito Collins Kipkorir, com um excelente tempo, 2h11m54. O melhor tempo da prova também não foi alcançado, mantendo-se na posse de Timothy Cherigat há 17 anos2h09m34.
No total, as várias corridas da Maratona de San Sebastián registaram 8000 atletas, com 40% de estrangeiros.
Classificação:
FEMININA
- Susana Cunha (POR), 2h36m09
- Tejinesh Tulu (ETI), a 32 segundos
- Worku Boku (ETI), a 1m46
MASCULINA
- Collins Kipkorir (KEN), 2h11m54
- Demeke Kasaw (ETI), a 15 segundos
- Kipsoy Kangogo (KEN), a 28 segundos
Mariana Machado brilha no Cross Alcobendas
Numa das provas mais duras do calendário Cross de Espanha, a portuguesa Mariana Macado continua a sua excelente época em Espanha, tendo em vista o Europeu de Lisboa, no dia 8 de dezembro.
Depois de vencer na semana passada, a portuguesa do Sporting de Braga alcançou o terceiro lugar do Cross Alcobendas, marcado por diversas curvas ao longo do percurso de 8040 metros, mas também os seus declives.
A vencedora foi Rose Chelimo (27m10), do agora Bahrein (nasceu no Quénia), campeã mundial da maratona em 2017 e vice este ano e que, no domingo, foi surpreendida por Mariana Machado. Atrás ficaram a queniana Eva Cherono (27m31) e a portuguesa (27m39).