O etíope Andualem Belay Shiferaw foi o grande vencedor da Maratona de Lisboa, alcançando um novo recorde masculino. No feminino, pelo contrário, tivemos uma marca mais modesta.
Com um grande trabalho das lebres da prova e condições meteorológicas ideais, Belay Shiferaw foi o grande vencedor da Maratona de Lisboa, registando um novo recorde masculino, concretamente de 2h06m00.
«Foi uma grande prova, com um excelente tempo. Também gostaria de destacar o trabalho das lebres. Também destaco a luta que mantive com Samuel Wanjiku »
Samuel Wanjiku que terminou precisamente na segunda colocação, com apenas mais um segundo. Na terceira posição ficou outro queniano, Stephen Chemlany, com 2h06m22.
Recorde-se que o recorde da prova estava na posse do etíope Limenih Getachew, que, em 2018, registou 2h07m30.
Este ano, a prova masculina contou com oito atletas com tempos abaixo de 2h09. Os melhores eram os quenianos Stephen Chemalany (2h06m24) e Samuel Wanjiku (2h07m04), mas foi Shiferaw a registar um novo recorde masculino na Maratona de Lisboa.
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O melhor português foi Rui Teixeira, do Sporting, com um tempo bastante modesto, concretamente 2h25m11.
«Fico feliz por a minha estreia ter sido em Lisboa. O objetivo era correr a distância sem pressão e relógio. Corri praticamente 30 km sozinho. Na verdade, a marca não interessa, o objetivo era ser o melhor português e sair daqui com vontade de voltar a correr a Maratona, com uma marca com outras ambições, pelo menos a nível nacional. Saio daqui com uma estreia positiva, cheguei ao fim e a sentir pouco o esforço. Vou falar com o meu treinador e apostar numa Maratona mais a sério.»
De referir ainda que tivemos 5 atletas com tempos abaixo das 2h07 na Maratona, resultados realmente bastante positivos para a prova.
Eschase Dalasa vence prova feminina da Maratona de Lisboa
No feminino, a etíope Fatuma Sado, vencedora da última edição da Maratona de Osaca, era a atleta mais cotada, com 2h24m16. No entanto, a vencedora foi a compatriota Eschase Dalasa (2h26m27), com o tempo de 2h29m51. Na apresentação da prova, o presidente da organização, Carlos Móia, fez questão de salientar o aumento de participação feminina.
«Teremos quatro vezes mais participantes do que na primeira edição. Na edição inaugural rondava os 5%, agora está na casa dos 40%.»
Nas posições seguintes do pódio ficaram a queniana Helen Jepkurgat (2h29m57) e a etíope Gedo Sule Utura, com 2h32m16.
No total, este ano, a Maratona e a Meia-maratona contabilizaram um total de 25000 atletas, 6000 na Maratona, um recorde no evento.